A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visitou nesta quarta-feira (25/02) o campus da Fundação Oswaldo Cruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e elogiou os esforços do governo brasileiro e da Fiocruz no enfrentamento do vírus zika. Acompanhada do ministro da Saúde, Marcelo Castro, da diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, e do diretor-executivo do Departamento de Surtos e Emergências em Saúde da OMS, Bruce Aylward, Chan foi recebida pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e participou de entrevista coletiva com a imprensa brasileira e internacional.

Visitando o Brasil a convite do Ministério da Saúde (MS), Margaret Chan afirmou que o principal objetivo de sua agenda era entender pessoalmente os desafios que o país enfrenta e suas estratégias para lidar com o vírus zika e suas consequências para a saúde pública. Segundo Chan, “até que se prove o contrário, o vírus zika é o responsável pelo surto de microcefalia no Brasil”.

Encontro teve como tema central a área de gestão à luz do novo marco de Ciência, Tecnologia e Inovação os dias 25 e 26 de fevereiro, o Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná) sediou a 35ª Reunião do Fórum das Unidades Regionais da Fiocruz. O encontro teve como foco principal a área da Gestão e

Rangel afirmou que, devido à complexidade do problema, é preciso enfrentá-lo com a ciência, com a ação do poder público, da sociedade civil e com a ação individual. No caso da Fiocruz, ele deu vários exemplos de como a ciência tem ajudado a enfrentar essa questão. “Nós na Fiocruz tratamos isso num plano de enfrentamento dessa questão quando nós passamos a trabalhar com ela em novembro do ano passado. Nós constituímos um gabinete de coordenação das ações da Fiocruz e traçamos o nosso plano nessas dimensões: na atenção, na vigilância, no laboratório, no ensino, na mobilização social, na pesquisa e na comunicação e informação”, afirmou.

Paulo Carvalho é o único brasileiro a fazer parte do seleto grupo que colabora para definir os rumos do periódico científico mais tradicional na área de química analítica

O pesquisador do Laboratório de Proteômica e Engenharia de Proteínas do Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná), Paulo Costa Carvalho, passou a fazer parte, no mês de fevereiro, do Features Panel, um colegiado especial da revista científica Analytical Chemistry. Periódico centenário e considerado o mais importante na área de química analítica com fator de impacto 5.6, a publicação tem um corpo editorial fixo e a cada três anos busca pesquisadores de destaque para integrar este colegiado, formado com o objetivo de discutir os rumos da revista e sugerir artigos.

O encontro contou com a presença do diretor do ICC, Samuel Goldenberg; da chefe do Laboratório de Virologia Molecular e vice-diretora de Pesquisa e Serviços de Referência, Cláudia Nunes Duarte do Santos; e do vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Carlos Eduardo da Rocha. “A ideia é unir esforços e garantir ações eficazes nesse enfrentamento. O Laboratório de Virologia Molecular do ICC é um dos cinco laboratórios sentinelas do Ministério da Saúde para zika vírus e alcançamos um protagonismo nos estudos relacionados ao tema. Tenho certeza que a Fiocruz Paraná tem muito a colaborar”, ressaltou Samuel Goldenberg.

Confirmando seu protagonismo nas pesquisas sobre zika vírus no país, a chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto Carlos Chagas, Cláudia Nunes Duarte dos Santos, palestrou como convidada nesta sexta-feira, 12 de fevereiro, na The Rockefeller University, em Nova York, Estados Unidos.

Com o tema “Zika Vírus nas Américas: Situação atual e direções futuras”, a pesquisadora falou para uma plateia lotada e atenta, trazendo o histórico da entrada do vírus no país e na região das Américas e os impactos de sua disseminação. Além de apresentar as pesquisas de ponta coordenadas por ela no ICC, Cláudia reforçou a mobilização dos pesquisadores da Fiocruz na busca do maior entendimento sobre o vírus e soluções para o enfrentamento da epidemia.

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