ICC-Fiocruz Paraná e PUCPR abrem a exposição “A Ciência Caiu na Tinta”

por / quinta-feira, 18 agosto 2022 / Categoria Instituto Carlos Chagas

Foi aberta na noite desta terça-feira, 16, a exposição “A Ciência Caiu na Tinta”, com obras do artista plástico Itamar Crispim, no Espaço Cultural PUCPR, numa parceria com o Instituto Carlos Chagas (ICC-Fiocruz Paraná). As telas retratam o universo microscópico visto pelos pesquisadores dos laboratórios que o autor traduziu em uma explosão de cores, formas e emoções. A exposição fica aberta até o dia 7 de outubro.

O vernissage contou com as presenças de dirigentes e colaboradores da PUCPR e da Fiocruz Paraná. Durante o evento, o pianista Davi Sartori fez uma exibição executando obras clássicas e, ao final, foi servido um coquetel para os presentes. O diretor do ICC, Stenio Fragoso, destacou em seu discurso a importância dessa noite de encontros entre instituições que fazem ciência e entre dois universos que celebram a vida – a Ciência e a Arte.

“A Ciência caiu na Tinta é uma inspiração feliz de um artista que transita há 30 anos pelos corredores de uma instituição científica, absorve dela e a ela devolve na maneira mais delicada e potente para tirá-la de seus muros e apresenta-la à sociedade. A Ciência brilha nas mãos do Itamar e se traduz em alegria e entusiasmo, aquilo de que mais temos necessidade nos dias de hoje. Nesta noite, a Arte abre o caminho para a Ciência passar.”, afirmou Fragoso.

O reitor da PUCPR, Rogério Renato Mateucci, foi representado pelo pró-reitor de Missão, Identidade e Extensão da universidade, Fabiano Incerti. Ele refletiu sobre a separação que se deu entre ciência e arte ao longo da história. Lembrou que nem sempre isso foi assim, houve um tempo em que grandes artistas eram cientistas e grandes cientistas eram artistas, e expressou sua alegria com esta exposição, que conseguiu superar barreiras e promover esse encontro.

Muito emocionado, Itamar Crispim se pronunciou. “’Todo artista tem de ir aonde o povo está!’ o que expressa exatamente o objetivo da Fiocruz em popularizar a ciência através da arte onde com muita honra, não sou, e sim estou, no papel de vetor dessa missão. Compartilho aqui uma vida de mais de 30 anos mergulhado em imagens microscópicas, um microuniverso de acesso restrito onde poucos olhos viram o que os meus olharam e que desde sempre para mim, eram pinturas gritantes que fui coagido por tintas e pincéis a traduzi-las em telas.”, disse.

PRÉ-EVENTO – Para o artista plástico, porém, a empolgação com a exposição começou na segunda-feira, 15. Os 70 colaboradores do Marista Escola Social Curitiba, localizado no bairro Fazendinha, participaram de uma visitação prévia, quando Crispim deu uma palestra sobre as obras e a exposição. Entre a plateia, encontravam-se educadores, coordenadores, pessoal da limpeza e da cozinha. A unidade é mantida pelo Grupo Marista e atende com bolsas integrais crianças em situação de vulnerabilidade.


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