Projeto Cientista Mirim inicia suas atividades com palestra em escola estadual
08/04/2015

Iniciativa do ICC tem como objetivo suscitar o interesse dos jovens estudantes para a ciência e incentivar novos talentos

Mais de 50 alunos do Colégio Estadual Arlindo Carvalho de Amorim, na Cidade Industrial, tiveram uma tarde atípica no último dia 7 de abril. Com os olhos atentos e curiosos, os estudantes dos ensinos Fundamental e Médio receberam pesquisadoras do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) que palestraram sobre o tema “O que é ser um Cientista?”. O encontro inaugurou as atividades do Projeto Cientista Mirim, uma iniciativa idealizada e desenvolvida no ICC com o objetivo de suscitar o interesse dos jovens estudantes para a ciência e despertar, num futuro próximo, novos talentos para a área.

“O Projeto Cientista Mirim prevê a realização semanal de vivências científicas na própria escola. Depois desse nosso primeiro encontro, que apresentou a iniciativa, já contamos com cerca de 20 alunos interessados em participar da próxima fase, que promoverá até oito vivências. Nosso objetivo é trazer um pouco do nosso dia a dia e falar sobre a importância da ciência. Temos certeza que será uma troca maravilhosa, já que aprenderemos muito com eles”, resume a pesquisadora do ICC e coordenadora do projeto, Patrícia Shigunov.

A também pesquisadora do ICC, Letusa Albertch, participou do evento como convidada. Com uma linguagem específica e um conteúdo preparado para os jovens, a palestra chamou a atenção dos estudantes. Referências de histórias em quadrinhos e desenhos animados como o Professor Pardal e o Dexter foram utilizados para aproximar ainda mais os alunos do tema. “Além desses personagens fictícios, que todos vocês conhecem, existem cientistas reais e que são muito importantes para a nossa história. Um deles é Carlos Chagas, que dá nome a unidade da Fiocruz no Paraná”, ressaltou Letusa em sua fala.

Para o aluno João Vitor Silva Diniz, a experiência superou as expectativas. “Acho que é um incentivo e um a oportunidade para aprender e levar para a vida toda. Talvez, durante o projeto, descubra uma nova profissão”, comemorou o estudante. Evelin Gonçalves, de 15 anos, rapidamente se inscreveu para participar da próxima fase do projeto. “Essas vivências serão legais porque vamos colocar em prática o que aprendemos hoje nessa palestra”, concluiu.

Com início previsto para o mês de maio, as vivências serão realizadas no laboratório da própria escola.


Pesquisadoras do ICC falaram aos estudantes da escola pública sobre o que é ser um cientista e aguçaram a curiosidade dos jovens

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