IX Simpósio Sul de Imunologia

por / quarta-feira, 25 Maio 2016 / Categoria Instituto Carlos Chagas

Fiocruz Paraná sedia IX Simpósio Sul de Imunologia

Realizado de 18 a 20 de maio, evento reuniu mais de 70 participantes e estimulou a interação científica entre pesquisadores e estudantes. O Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná) sediou o IX Simpósio Sul de Imunologia e teve como principal diferencial um novo formato, mais intimista, que proporcionou uma maior aproximação entre os pesquisadores e estudantes. Além das palestras, o evento incluiu em sua programação o tradicional espaço Imunologia do Amanhã, onde 16 dos 50 trabalhos de estudantes de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado selecionados foram apresentados de forma oral. Organizado pelos pesquisadores do ICC Pryscilla Wowk e Juliano Bordignon, a edição 2016 contou com um comitê avaliador formado por pesquisadores de vários estados brasileiros e instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Amazonas, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade de São Paulo e Universidade Estadual de Londrina.

“Por ser uma edição mais restrita, fizemos uma seleção prévia de trabalhos de 50 estudantes, que tinham alguma atuação na área de Imunologia. Apesar de não ter sido aberto para estudantes de um modo geral, todos que participaram estavam realmente interessados em Imunologia. A troca científica foi mais intensa e acabou aproximando muito todos os participantes”, reforçou Pryscilla Wowk. “O que nos deixou muito felizes foi receber o reconhecimento do evento pela Sociedade Brasileira de Imunologia e isso se comprovou porque recebemos inscrições de estudantes de fora da região Sul, de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul e com isso percebemos que o Simpósio vem crescendo a cada ano e sua qualidade científica também”, comemorou a pesquisadora do ICC.

Participando pela segunda vez do evento, a graduanda da Universidade Federal de Santa Catarina, Jéssica Copetti, também falou sobre a importância da proximidade com os pesquisadores. “Apresentei trabalhos nas duas edições que participei. Já estive em um congresso internacional e acho que este Simpósio traz a vantagem de aproximar mais as pessoas. Nos sentimos menos intimidados para abordar os pesquisadores, principalmente nessa condição de graduanda. De todos os pesquisadores que conversei, não teve nenhum que não foi receptivo”, avalia a estudante de Ciências Biológicas e integrante do programa de Iniciação Científica do Laboratório de Imunologia da UFSC.

O pesquisador da Universidade de Londrina, Phileno Pinge Filho, um dos idealizadores do evento e participante de todas as edições, destaca que, embora cada edição tenha sua forma de organização, todas têm como forte característica a diversidade de pesquisadores participantes. “Isso é um marco forte do Simpósio Sul de Imunologia, que traz uma abordagem translacional. Além disso, esse aconchego, estimula as interações científicas, tão essenciais para a pesquisa”, ressaltou.

Entre os temas debatidos durante o evento estiveram questões da imunologia relacionadas à infecção pelo Trypanossma cruzi, neuroimunologia, eferocitose e diferenciação de células T e Células-tronco que foram apresentados na seção Imunologia do amanhã e na forma de pôster. Ao final da programação, os doze melhores trabalhos, apresentados pelos estudantes e avaliados pelo comitê científico foram premiados.

Confira o depoimento de pesquisadores convidados

Trabalhos Premiados

IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBPOPULAÇÃO DE MACRÓFAGOS DERIVADOS DE MEDULA ÓSSEA COM ALTA CAPACIDADE DE ADESÃO À MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
Carolina Eto - Universidade Federal de Santa Catarina

TREINAMENTO FÍSICO MODULA A PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO E DE CITOCINAS MELHORANDO A RESPOSTA CARDIOVASCULAR E RESISTÊNCIA À INFECÇÃO POR TRYPANOSOMA CRUZI
Bruno Fernando Cruz Lucchetti - Universidade Estadual de Londrina

DIVERSIDADE DO GENE IGHG3, QUE CODIFICA A CADEIA PESADA DAS IMUNOGLOBULINAS
Verónica Calonga-Solís, - Universidade Federal do Paraná

EFEITO PROTETOR DE CÉLULAS T CD4 ESPECÍFICAS PARA O PEPTÍDEO M209-223 DO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
Tiago Fazolo - Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS

ANTICORPO BLOQUEANTE CONTRA CSF-1R CANINO GERADO POR MUTAÇÃO DO VH CDR2
Breno Castello Branco Beirão - Universidade Federal do Paraná

EFEITOS DA INIBIÇÃO DA COX-2 NAS FASES AGUDA E CRÔNICA DA DOENÇA DE CHAGAS EXPERIMENTAL
Ana Luiza Abdalla Santos - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

CÉLULAS DENDRÍTICAS CD103+ DO DOADOR INICIAM A REJEIÇÃO AGUDA EM UM MODELO DE TRANSPLANTE DE PELE
Thiago J. Borges - Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS

O FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DO CÉREBRO NA RELAÇÃO ENTRE PENFIGOIDE BOLHOSO E DEMÊNCIA: UM POSSÍVEL BIOMARCADOR PREDITOR DA DEMÊNCIA
Tamíris Amanda Júlio - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP

Pôster

DNAK (HSP70) DE MICOBACTÉRIA PREJUDICA A CAPACIDADE DE CÉLULAS DENDRÍTICAS DE INDUZIR RESPOSTAS DE CÉLULAS T ALORREATIVAS
Laura M. Bellan - Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS

EFEITO DA SALIVA DO MOSQUITO Aedes aegypti NA MODULAÇÃO DA ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS MURINOS E NA ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL
Michele Silva de Barros – Instituto de Ciências Biomédicas IV, USP

EXPRESSÃO DE PD-L1 DIMINUI A SECREÇÃO DE IL-21 POR CÉLULAS T AUXILIARES FOLICULARES PREJUDICANDO A RESPOSTA HUMORAL NA INFECÇÃO PELO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
Rodrigo Benedetti Gassen - Instituto de Pesquisas Biomédicas, PUCRS

AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE NEUTRÓFILOS NA RESPOSTA IMUNE À INFECÇÃO PELO VÍRUS DA DENGUE
Sibelle Botogosque Mattar - Instituto Carlos Chagas, Fiocruz-PR





Momentos
TOP