Pesquisador convidado reforça a característica do ICC em fortalecer cooperações
O Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná) recebeu, no mês de novembro, o pesquisador e docente do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Augusto Schrank. Como convidado, o cientista conheceu mais a fundo e utilizou a estrutura do ICC para desenvolver suas pesquisas, reforçando a característica do Instituto em incentivar e fortalecer as cooperações.
Segundo Augusto, a experiência foi motivante. “Fui muito bem recebido, não apenas no âmbito do grupo do pesquisador Márcio Rodrigues, mas tive oportunidade de interagir com outros pesquisadores e técnicos. Um ambiente científico e muito receptivo”, ressalta. “No plano da direção do ICC, naturalmente fui calorosamente recebido por Stênio Fragoso, a quem conheço há duas décadas. Minha avaliação sobre minha experiência no Instituto foi solicitada e, realmente, acho que essa abertura para opiniões externas qualifica o ambiente de abertura e qualidade científica do ICC”, ressalta.
A parceria de Augusto com o ICC já vem de longa data, na interação com pesquisadores como Samuel Goldenberg, Stênio Fragoso e mais recentemente, Márcio Rodrigues. “Desenvolvemos, há quase uma década, trabalhos com a levedura patogênica Cryptococcus, com a liderança da professora Marilene Vaisntein e também do Márcio. Entretanto, nesta oportunidade, o trabalho que desenvolvi no instituto enfoca minha linha principal de pesquisa em fungos entomopatogênicos”, explica o pesquisador da UFRGS. Augusto e sua equipe trabalham com aspectos de caracterização molecular de genes e genomas do fungo filamentoso Metarhizium anisopliae, que tem como característica mais estudada a sua aplicação para controle biológico de insetos, pragas na agricultura e vetores de doenças humanas, em especial mosquitos.
“Considero que a oferta pelo ICC de oportunidades para pesquisadores já consolidados é uma atividade muito fundamental. Anteriormente, essas atividades eram mais desenvolvidas com laboratórios no exterior. Com as plataformas do ICC e a qualidade científica de pesquisadores, essas atividades podem ser desenvolvidas com sucesso no Brasil”, finaliza Augusto.