Pesquisa da Fiocruz Paraná é premiada no 1º Workshop do Programa Pós-Doutorado Júnior (PDJ)

por / sexta-feira, 02 agosto 2024 / Categoria Instituto Carlos Chagas

A pós-doutoranda da Fiocruz Paraná, Isisdoris Rodrigues de Souza, que atua no Laboratório de Biologia Básica de Celulas-tronco, foi uma das premiadas no 1º Workshop do Programa Pós-Doutorado Júnior (PDJ), realizado no dia 25 de julho, pela Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fiocruz. O evento, que destacou três projetos de excelência, foi organizado pela Coordenação de Fomento à Pesquisa para o período de 2024/2025 e serviu como plataforma para que bolsistas, após 24 meses de atuação, pudessem apresentar os resultados de suas pesquisas.

Com três dias de programação, o encontro foi estruturado com foco em áreas específicas de pesquisa. No dia 22 de julho, as apresentações foram sobre “Ciências Biológicas aplicadas à Saúde e Biomedicina”, seguido por “Saúde Coletiva” no dia 23 de julho, e encerrando com “Ciências Humanas e Sociais e Interdisciplinar” no dia 24 de julho. Cada sessão contou com uma banca avaliadora especializada que selecionou os projetos mais destacados. Os vencedores de cada área receberam um prêmio de 10 mil reais, entregue pela Vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas, Maria de Lourdes Aguiar Oliveira.

Isisdoris Rodrigues de Souza foi reconhecida na categoria “Ciências Biológicas aplicadas à Saúde e Biomedicina” pelo seu projeto “Estruturação de um sistema de microfluídica (Adipochip) e avaliação do seu poder preditivo como ferramenta alternativa ao uso de animais em ensaios pré-clínicos de toxicidade de drogas”. Seu trabalho busca desenvolver uma tecnologia inovadora para avaliação de toxicidade sem o uso de animais, utilizando a tecnologia Organ-on-a-chip (AdipoChip). A técnica é promissora para avaliar o risco toxicológico de novos medicamentos, podendo reduzir o uso de animais, diminuir a geração de resíduos e promover a independência tecnológica nacional.

“Receber o prêmio do PDJ na Fiocruz foi muito importante, porque além da valorização do pesquisador, o prêmio incentiva a continuidade da pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas dentro da comunidade científica e disseminação de melhores práticas dentro da avaliação toxicológica de substâncias. É uma forma de promover métodos mais eficazes e éticos dentro da área”, ressalta Isisdoris. “Além disso, o prêmio promove a adoção de novas descobertas que podem melhorar a gestão de riscos químicos e farmacológicos, e isso é muito importante, pois tem implicações diretas para a segurança e saúde pública, além de evitar perdas econômicas significativas dentro da indústria farmacêutica. Estamos muito felizes com o reconhecimento”, finaliza.

 


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