ICC é pioneiro, entre as unidades regionais, a implantar um Comitê de Riscos

por / sexta-feira, 24 setembro 2021 / Categoria Instituto Carlos Chagas

Imprescindível para o desenvolvimento sustentável de qualquer instituição, a Gestão de Riscos tem o objetivo de identificar, avaliar, monitorar e controlar todas as categorias de riscos aos quais a instituição está sujeita. Na Fiocruz, o tema começou a ser discutido no 8º Congresso Interno e o primeiro Plano de Gestão de Riscos do ICC foi lançado em 2019. O Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná) foi pioneiro entre as unidades regionais na implantação de um comitê na área, que hoje atua de forma decisiva, junto a gestores e equipes, para redução de riscos nos processos internos da criação de animais, da aquisição de materiais, da elaboração dos documentos da Coordenação da Qualidade e do gerenciamento de não conformidades e melhorias.

“A instrução normativa conjunta do Ministério do Planejamento e da Controladoria Geral da União, nº 1 de 2016, que tornou obrigatória a implantação da área em todas as instituições federais, nos fez aprender como trabalhar com a Gestão de Riscos, já que era algo novo”, explica Claudio Ciotti, um dos servidores que integra o Comitê de risco do ICC, juntamente com os servidores Gloria Santos da Costa e Moisés Gomes Franco. “A definição de risco pode ser apresentada, de forma objetiva, como a possibilidade de ocorrer um evento que tenha impacto em um objetivo. Nós trabalhamos para reduzir a probabilidade dos riscos e amenizar seus impactos”, esclarece Cláudio.

O Comitê de Risco do ICC já ofereceu treinamentos para colaboradores das áreas de compras, Laboratório de Criação e Experimentação Animal, sobre procedimentos operacionais padrões, em parceria com a Coordenação da Qualidade. Segundo Gloria Santos da Costa, apesar de enfrentar uma resistência inicial, a atuação na área vem se consolidando no Instituto. “A tendência é expandir a gestão de riscos no ICC. É preciso que tenhamos essa mentalidade de risco, já que precisamos ter segurança ao entregar o produto ou serviço que atenda às necessidades da população. Oferecemos soluções para saúde por meio do desenvolvimento de pesquisas e nosso objetivo é dar confiabilidade e rastreabilidade a essa atuação”, reforça a servidora.

Moisés Gomes Franco explica que engajamento dos colaboradores de todos os setores do Instituto é fundamental para o resultado do trabalho do Comitê. “Não temos conhecimento dos riscos dentro dos setores e laboratórios e os colaboradores precisam nos municiar com essas informações. Além de ser uma exigência legal, temos normas da área da Qualidade que mencionam a gestão de riscos”, declara.

A ampliação das ações e o trabalho com foco na definição dos riscos estratégicos para o ICC são os próximos passos a serem alcançados pelo Comitê de Riscos. “Precisamos do apoio da liderança, não só da direção, mas também dos chefes de setores e laboratórios, que fazem parte do processo. A colaboração de todos é imprescindível, para que não seja um trabalho burocrático e se torne algo útil. Já avançamos. Antes, identificavam o risco como algo negativo, mas agora percebem que sua gestão pode trazer o aperfeiçoamento da atuação do Instituto”, finaliza Claudio Ciotti.


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