Simpósio Araucária fortalece colaboração científica em biologia celular e molecular
Entre os dias 16 e 18 de setembro, Curitiba foi palco do IV Simpósio Araucária em Biologia Celular e Molecular, um evento bianual que une as forças dos Programas de Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia do Instituto Carlos Chagas – Fiocruz Paraná e em Biologia Celular e Molecular da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O simpósio reuniu palestras de especialistas nacionais e internacionais, mesas-redondas, apresentações de pôsteres e concursos de vídeos curtos voltados à divulgação científica.
Maria das Graças Rojas Soto, vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz Paraná, destacou a importância da colaboração entre instituições centenárias como a UFPR e a Fiocruz, afirmando que “essa parceria só nos torna mais fortes”. Em sua fala, Maria das Graças enfatizou que eventos como o Simpósio Araucária não apenas promovem o intercâmbio de conhecimento, mas também solidificam laços que potencializam a pesquisa e a formação de novos cientistas.
A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia da Fiocruz Paraná, Tatiana Brasil, também ressaltou o valor do simpósio. “Estamos em uma era em que a internacionalização e a colaboração interdisciplinar são fundamentais para enfrentar os desafios que a sociedade enfrenta”, afirmou Tatiana, enfatizando que o evento foi idealizado como um espaço dinâmico de interação. Segundo ela, a presença de palestrantes de renome contribui significativamente para o enriquecimento do ambiente acadêmico.
O simpósio deste ano abordou temáticas relevantes como câncer, doenças crônicas, pesquisas em bioinformática e saúde única, refletindo as necessidades contemporâneas do campo biomédico. As mesas-redondas, com um caráter interdisciplinar, foram especialmente bem recebidas, promovendo discussões que cruzaram as fronteiras entre diferentes áreas do conhecimento.
Com cerca de 280 participantes de diversas regiões do Brasil, incluindo Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, o evento não apenas evidenciou o crescente interesse pela biologia celular e molecular, mas também criou um espaço propício para a formação de redes colaborativas entre pesquisadores e estudantes.
As atividades do simpósio incluíram também concursos de imagens e vídeos, ressaltando a importância da divulgação científica. “Cada apresentação, cada conversa aqui, é uma oportunidade de construção de conhecimento e inovação”, afirmou Tatiana Brasil, reiterando a relevância das interações que surgem nesses encontros.
O IV Simpósio Araucária não é apenas um evento de ciência, mas uma oportunidade para que cientistas de diferentes esferas se unam em prol do conhecimento e da inovação. A expectativa é que as conexões formadas contribuam para a continuidade de projetos conjuntos e para o fortalecimento da pesquisa no Brasil e no exterior.
Foto: Itamar Crispim.