Fiocruz Paraná amplia participação na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
A participação do Instituto Carlos Chagas (ICC/ Fiocruz Paraná) na 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia ficará marcada não só pelo alcance das atividades realizadas, mas também pela consolidação de parcerias que renderam e ainda renderão muitos frutos. Foram dias de programação intensa, incluindo um estande na “Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação” do Paraná faz Ciência – maior evento de divulgação científica do estado –, além de palestras em escolas e ações em cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
“A Fiocruz Paraná tem se somado à SNCT desde 2018 e, aos poucos, as ações foram ganhando mais espaço. Já chegamos a diversas populações, como comunidades quilombolas e indígenas, Unidades Básicas de Saúde, museus e outros espaços. Mas, em 2024, demos um salto exponencial quando nos somamos às ações em rede no Paraná; além de estarmos alinhados com toda a Fiocruz, estamos agora alinhados com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e com a Secretaria Municipal de Educação; esta última, agora, em novembro, realizará seu momento de popularizar a ciência para o público do ensino básico e anos iniciais”, comemora a coordenadora de Extensão e Divulgação Científica e vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz Paraná, Maria das Graças Rojas Soto.
Presença no Paraná Faz Ciência
De 7 a 11 de outubro, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) sediou a 4ª edição do Paraná Faz Ciência (PRFC). Superando todas as expectativas, o evento se consolidou como o maior do gênero no Sul do Brasil, atraindo um público de 38 mil pessoas, entre visitantes e expositores, ao longo dos cinco dias de programação.
A Fiocruz Paraná participou pela primeira vez da iniciativa com um estande na “Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação”, que contemplou um espaço de 4.500 m² e apresentou atividades de 50 instituições da área. “Exibimos ações do projeto ‘Panambis, Mandaçaias e Joaninhas – sob as asas, delas o mundo em flor’ oferecendo aos visitantes jogos, dinâmicas e desafios com a temática dos biomas, polinizadores, vacinas, arboviroses, diversidade e equidade de gênero e raça”, conta Maria das Graças.
Na abertura da iniciativa estiveram presentes, além de Maria das Graças, a coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe. O estande da Fiocruz Paraná, recebeu a visita da coordenadora de popularização da Ciência do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI), Juana Nunes, do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do estado do Paraná, Aldo Boni, do reitor da UEM, universidade anfitriã do evento em 2024, Leandro Vanalli, do reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste, que sediará o evento em 2025, Fábio Hernandes, entre outras autoridades. O Paraná faz Ciência registrou a visita de mais de 130 escolas de Maringá e região, que levaram 13.100 alunos do ensino fundamental e médio para explorar os diversos pavilhões da mostra.
Ação para catadores de material reciclável
Outra ação da Fiocruz Paraná que ganhou destaque na 21ª SNCT foi a realizada no dia 16 de outubro, com os integrantes da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Unidos do Bairro, na Cidade Industrial de Curitiba.
A equipe da SNCT levou aos associados jogos e atividades lúdicas para apresentar o projeto “Panambis, Mandaçaias e Joaninhas – sob as asas delas, o mundo em flor”, sensibilizando sobre a importância dos polinizadores para a manutenção dos biomas, preservação da biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas.
Já estão agendadas visitas a outras cooperativas ainda no mês de outubro.
Interação com alunos e professores
Ainda dentro das atividades da SNCT, alunos e professores Centro Estadual de Educação Profissional de Curitiba (CEEP), acompanharam, em 18 de outubro, a palestra da coordenadora da Assessoria de Novos Negócios e Inovação da Fiocruz Paraná, Fabricia Pimenta. Abarcando todas as facetas do tema nacional escolhido para esta edição da SNCT – “Biomas do Brasil: diversidades, saberes e tecnologias sociais” – desta vez, a ação abordou a proteção às Tecnologias Sociais, assunto muito oportuno para um centro de ensino médio profissionalizante que desenvolve produtos e propostas nesse contexto.
Se as ações da SNCT 2024 da Fiocruz Paraná tiveram início anterior à data de 16 a 19 de outubro, escolhida para as ações oficiais de todas as unidades da Fiocruz, elas também se estenderão avançando para o mês de novembro, quando estão previstas as participações no evento SNCT nacional no Distrito Federal, de 05 a 10 de novembro, e, na sequência, na Feira de Ciências e Tecnologia de Curitiba, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, que será realizada de 11 a 14 de novembro no Centro de Exposições Barigui.
O projeto da Fiocruz paraná para a edição 2024 da SNCT
“O projeto deste ano ressalta a importância das borboletas, abelhas e joaninhas na manutenção da biodiversidade, regulação da vida e equilíbrio dos ecossistemas. Embora existam muitos polinizadores e dispersores de sementes na natureza, foram escolhidos como elementos centrais três seres muito próximos às vivências da população e que suscitam encantamento no público mais jovem, cujos nomes estão no feminino, em alusão ao potencial de geração de vida das mulheres. Representam elas força, propagadoras de vida que são, e, ao mesmo tempo, fragilidade, com pequena força física, o que as torna mais vulneráveis”, explica Maria das Graças.
O tema deste ano e a proposta em realização são completamente aderentes à Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, maior programa de divulgação científica da Fiocruz, que estimula a reflexão sobre saúde e meio ambiente, e que, neste ano, estabeleceu uma Coordenação regional Sul, sediada na Fiocruz Paraná.
Fazem parte da equipe da SNCT 2024: Fabrícia Pimenta, Bianca Ribeiro, Yasmin Indrele, Ana Paula Kubaski, Greika Favile e Leon Perez, além de Maria das Graças Rojas Soto, coordenadora da iniciativa. O projeto é realizado com apoio da Fiocruz e do CNPQ/MCTI, e prevê ações extramuros que percorrerão ainda vários territórios e populações até a metade de 2025.