Pesquisadores descobrem enzima que pode diminuir efeito colateral no tratamento contra leucemia
Pesquisadores do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz) em Curitiba, modificaram em laboratório uma enzina humana que pode transformar o tratamento contra o câncer, principalmente a Leucemia Linfoide Aguda (LLA). A doença é mais comum em crianças e adolescentes.
Os pesquisadores Tatiana Brasil, Stephanie Bath de Morais e Nilson Zanchin modificaram a enzima asparaginase humana que é capaz de controlar a asparagina – um aminoácido do corpo humano que contribui para desenvolvimento de células cancerígenas.
A pesquisadora Tatiana Brasil explica que a descoberta permite o desenvolvimento de um medicamento com menor índice de efeitos colaterais.
Atualmente, em 30% dos casos em que o medicamento é utilizado, ocorrem as reações que os cientistas classificam como “hipersensibilidade” – quando o corpo entende que há algo estranho ao sistema e reage com fortes alergias ou o bloqueio da ação do remédio.
Atualmente, em 30% dos casos em que o medicamento é utilizado, ocorrem as reações que os cientistas classificam como “hipersensibilidade” – quando o corpo entende que há algo estranho ao sistema e reage com fortes alergias ou o bloqueio da ação do remédio.
No Brasil, cerca de 4 mil pacientes dependem do remédio que é importado e utilizado pelos serviços de oncologia do Sistema Único de Saúde (SUS). A pesquisadora comemora a descoberta com a possibilidade de produção do remédio dentro do país.
As pesquisas ainda devem durar pelo menos 10 anos até que todos os testes sejam feitos e o medicamento possa ser viabilizado para o comércio.